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segunda-feira, 3 de setembro de 2007

•Camu-Camu → Júlio

O camu-camu é um arbusto ou pequena árvore que pertence á família Myrtaceae.
Disperso em quase toda a Amazônia, é encontrado no estado silvestre nas
margens dos rios e lagos. Em seu habitat natural a planta pode permanecer
submersa por 4 a 5 meses. O camu-camu tem alto valor nutritivo, mas os
caboclos só o usam geralmente como tira gosto ou isca pra peixes. A árvore
dá frutos entre os meses de novembro e março. Na terra firme, onde o
camu-camu tem demonstrado boa adaptação, dá flores durante praticamente o
ano inteiro, sendo que os menores índices de produção ocorrem entre os meses
de abril e julho. Os frutos de camu-camu são globosos, 10 a 32 mm de
diâmetro, de coloração vermelha ou rosa e roxo escuro no estágio final de
maturação.
O camu-camu normalmente é propagado por sementes. Logo após a sua extração,
as sementes devem ser lavadas e semeadas imediatamente porque odeiam perda
de umidade. Se não forem semeadas em poucos dias após a colheita deve-se
tratá-las durante 15 minutos em uma solução contendo uma medida de "água
sanitária" para quatro medidas de água comum e secas à sombra por um dia. Em
seguida, as sementes devem ser tratadas com um fungicida tipo pó seco e
então acondicionadas em sacos plásticos duplos, mantidos a 20ºC ou
temperatura ambiente. Desta maneira as sementes podem ser armazenadas por
até seis meses, com pequena perda na taxa de germinação, havendo a
necessidade de revisões periódicas, a fim de detectar possíveis ataques de
fungos, o que levaria a um novo tratamento das sementes.
Para o plantio em campo definitivo devem ser abertas covas de preferência.
Poderão ser misturados, neste momento, esterco bem curtido e superfosfato
triplo. Depois de um ano de plantio, podem ser colocados mais esterco,
superfosfato e coleto de potássio. O camu-camu ocorre em áreas alagadas, por
isso devem-se colocar restos de capina ao redor dela. O camu-camu inicia sua
produção 3 anos após o plantio.a colheita é feita a mão até 3 vezes por
semana.deve-se colhe-los completamente maduros quando para consumo
imediato,e meio verdes quando para viagens.para o comércio,deve-se
acondicioná-los em cestos de cipó ou engradados de madeira,não colocando
muitos frutos sobre outros.
Não são muito
consumidos na forma natural, pois são muito ácidos. Na Amazônia peruano,
onde é bastante consumido, é usado pra preparar refrescos, sorvetes,
picolés, geléias, doces, licores, ou para dar sabor a tortas e sobremesas. O
camu-camu é importante porque possui alto teor de vitamina C, mais que
qualquer outra planta cultivada.

Quando a produção de camu-camu destinar-se a exportação os frutos
devem ser transformados em polpa congelada. Para obter a polpa, deve-se ter
uma despolpadeira usando-se uma peneira, a fim de se obter o "suco
concentrado" do camu-camu. O uso do liquidificador não é recomendado, pois
para o emprego deste equipamento, primeiro deve-se fazer a retirada das
sementes, o que nem sempre acontece de maneira precisa, além de que a casca
do fruto, junto com as sementes que passam, conferem um sabor meio amargo ao
produto. Depois a polpa deve ser resfriada ou congelada o mais rápido
possível, pois fermenta com facilidade quando mantida a temperatura
ambiente. A polpa congelada deve ser conservada em freezer protegida da ação
da luz direta para que o produto se mantenha em condições satisfatórias para
um ano de armazenamento.

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•Jambu → Matheus

Jambu, também conhecida como agrião-do-pará (Acmella oleácea) é uma erva típica da região norte do Brasil, mais precisamente do Pará. Sendo originária da América do Sul, é comum também em todo o sudoeste asiático e em particular nas ilhas Madagascar e Mascarenhas.


Propriedades
A planta é reconhecida como anestésica, diurética, digestiva, sialagoga, antiasmática e antiescorbútica. Os seus capítulos possuem propriedades odontálgicas e antiescorbúticas.
Época de plantio
Deve ser realizado entre setembro e outubro ou em épocas chuvosas Espaçamento: 0,5x 0,5m. Mudas necessárias: 40.000 a 50.000 mudas ha-1.


Nome: Matheus Zanini
Fonte:
http://www.iac.sp.gov.br/PAM/Especies/Jambu.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jambu

•Capuaçu → Gabriella

O Cupuaçu é o fruto de uma árvore originária da Amazônia brasileira (Theobroma grandiflorum; ex-Sterculiaceae), parente próxima do cacaueiro. A árvore é conhecida como cupuaçuzeiro, cupuaçueiro ou cupu.
Características
A árvore alcança uma média de 10 a 15 m de altura. Há referências de exemplares com até 20 m. As folhas são longas, medindo até 60 cm de comprimento e apresentam uma aparência ferruginosa na face inferior. As flores são grandes, de cor vermelho-escura e apresentam características interessantes: são as maiores do gênero, não crescem grudadas no tronco, como nas outras variedades de theobromáceas, mas sim nos galhos. Os frutos apresentam forma esférica ou ovóide e medem até 25 cm de comprimento, tendo casca dura e lisa, de coloração castanho-escura. As sementes ficam envoltas por uma polpa branca, ácida e aromática. Os frutos surgem de janeiro a maio e são os maiores da família.
Solo
Solos de terra firme e profundos, com boa retenção de água, fertilidade e com boa constituição física, pH entre 6,0 e 6,5 são tidos como ideais para o desenvolvido do cupuaçu.
Mudas:Pode-se multiplicá-la através de enxertia e por sementes.

Polêmica sobre propriedade intelectual
Recentemente em (2004) o nome cupuaçu que na língua tupi quer dizer cupu = fruto e açu = grande foi alvo de uma polêmica envolvendo a industria do marketing legislativo brasileiro com uma industria de sucos enlatados japonesa. A empresa japonesa que pediu o registro do nome da planta indígena brasileira, a marca cupuaçu, foi barrada por um processo judicial do governo brasileiro mas deixando em aberto o seu nome original da espécie escrito em tupi = Kupua'su.
Usos
Bombons
O cupuaçu é utilizado tradicionalmente como ingrediente na confecção de bombons. É muito apreciado pelo fato de não ser excessivamente doce. O azedo suave do cupuaçu faz com que se diferencie de outras frutas, tornando-o não enjoativo. Sua polpa também é usada para a fabricação de outros doces, como cremes ou pudins, e também para o preparo de uma bebida refrescante, preparada com leite e açúcar.
"Cupulate"
Outro uso do cupuaçu é na fabricação do cupulate, um sucedâneo do chocolate que está se tornando cada vez mais divulgado.
Outros usos
Dos produtos preparados com o cupuaçu, um dos preferidos é o "vinho" (na verdade, um refresco, sem álcool). Sorvetes, geléias, compotas e licores também agradam bastante.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

¤ Blog diferente ¤

Aeeewww...mudei uns treco nu blog, espero que gostem,a bara acima do blog é nessesária para funcionamento do blog, dpois vo tenta muda esso ae...é só essooo flw!!!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

•Carambola → Zeh

O fruto quando cortado no sentido transversal adquire a forma de uma perfeita estrela de cinco pontas, característica que lhe concedeu o nome mundial de "star fruit”.

Nutrientes:

Rica em sais minerais (cálcio, fósforo e ferro) e contendo vitaminas A , C e do complexo B.

Utilização:

A polpa pode ser utilizada na preparação de sucos, sorvete, vinhos, licores ou doces.

Localização:

Originária da Ásia Tropical, a carambola foi introduzida no nordeste, em 1817, mais precisamente em Pernambuco, de onde se expandiu para todo o litoral brasileiro.

Colheita
Durante o ano todo.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

•Papaia → Igor & Edgar

Mamão, papaia ou ababaia é o fruto do mamoeiro ou papaeira, árvores das espécies do gênero Carica, especialmente de Carica papaya. Em Angola e Moçambique utilizam-se os termos mamão / mamoeiro para identificar o fruto mais alongado e mais adocicado, identificando papaia / papaeira com o fruto mais arredondado. São bagas ovaladas, com casca macia e amarela ou esverdeada. Sua polpa é de uma cor laranja forte, doce e macia. Há uma cavidade central preenchida com sementes negras e rugosas, envolvidas por um arilo transparente.
Mamões são consumidos in natura, em saladas e sucos. Antes da maturação, sua casca apresenta um látex leitoso que deve ser retirado antes do consumo. Este látex contém substâncias nocivas às mucosas, sendo usado, inclusive, culinariamente, como amaciante de carnes. Tem um alto teor de papaína, uma enzima proteolítica, que é usada em medicamentos para tratamento de distúrbios gastrointestinais e para reabsorção de hematomas.
Originalmente do sul do México e países vizinhos, é atualmente cultivada na maioria dos países tropicais e nos Estados Unidos, onde foi introduzido primeiramente na Flórida, Havaí, Porto Rico, e nas Ilhas Virgens.

Valor nutricional
Flores de mamoeiro macho
O consumo do mamão é recomendado pelos nutricionistas por se constituir em um alimento rico em licopeno (média de 3,39 mg em 100 g), vitamina C e minerais importantes para o organismo. Quanto mais maduro, maior a concentração desses nutrientes


Fonte:wikipédia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Papaia

•Cubiu → Fernando

Características gerais:
O cubiu (Solanum sessiliflorum) é um fruto bastante nutritivo de sabor e aroma agradáveis. Na Amazônia, o cubiu é usado pelas populações tradicionais como alimento, medicamento e cosmético.
O fruto do cubiu pode ser consumido ao natural, ou principalmete como tira gosto de bebidas, ou processado para sucos, doces, geléias e compotas. Pode ainda ser utilizado em caldeirada de peixe ou como tempero de pratos à base de carne e frango. O cubiu pode também ser utilizado no tratamento da anemia, da pelagra e no controle dos níveis elevados de colesterol, ácido úrico e glicose no sangue. Os índios peruanos Waonrani utilizam as folhas, galhos e raízes das plantas jovens, fervidas e maceradas, para tratar de mordidas de aranhas e cicatrizar ferimentos externos. O suco do cubiu pode ser utilizado para dar brilho aos cabelos.
O cubiu é popularmente conhecido como topiro e tupiro no Perú, cocona na Colômbia, Peru e Venezuela, tomate de índio no Estado de Pernambuco, orinoco apple e peach tomato nos países de língua inglesa. É originário da Amazônia Ocidental, onde foi domesticado pelos Índios pré-colombianos, e ocorre em toda a Amazônia brasileira, peruana, colombiana e venezuelana.
A planta pode produzir de 30 a 100 toneladas de frutos por hectare. Em testes de processamento, observou-se que 10 quilos de frutos podem ser transformados em aproximadamente 3 quilos de doce e 1,5 quilo de geléia ou 7,5 litros de suco puro. Portanto, uma plantação com um rendimento de 70 toneladas por hectare poderá render 21 toneladas de doce e 10,5 toneladas de geléia ou 52.000 litros de suco por hectare.
O cubiu é um arbusto ereto e ramificado de ciclo anual, com altura variando de 80 centímetros a 2 metros.
Exigências de clima e solo
O cubiu é uma planta que cresce bem em regiões de clima quente e úmido com temperatura média entre 18 e 30ºC e umidade relativa de 85% no decorrer do ano. Apesar de ser uma espécie que necessita de luz, pode crescer na sombra, mas, nesta condição, a produção de frutos é reduzida.
O cubiu está adaptado tanto a solos ácidos de baixa fertilidades, quanto a solos neutros e alcalinos de boa fertilidade, com textura desde argilosa até arenosa. Esta espécie pode ser cultivada desde regiões ao nível do mar, até 1.500 metros de altitude.



Composição média por 100 gr. de polpa de cubiu:
Componente Quantidade Unidade
Água 88,50 gramas
Proteína 0,90 gramas
Fibra 9,20 gramas
Cinzas 0,70 gramas
Cálcio 16,0 miligramas
Fósforo 30,00 miligramas
Ferro 1,50 miligramas
Caroteno 0,18 miligramas
Tiamina 0,06 miligramas
Riboflavina 0,10 miligramas
Niacina 2,25 miligramas
Ácido ascorbico 4,50 miligramas
Valor energético 41,00 calorias

Propagação e cultivo
O cubiu é propagado exclusivamente por sementes. A semeadura pode ser feita em qualquer época do ano em copos e sacos plásticos ou de papel, em bandejas de isopor ou em canteiros comuns com 1,0 metro de largura por 10 centimetros de altura. O comprimento dever ser compatível com a quantidade de mudas que o agricultor deseja cultivar. Com 30 gramas de sementes viáveis é possível produzir 10.000 mudas suficientes para cultivar uma área de um hectare, adotando espaçamento de 1,00 x 1,00 metro. Se a semeadura for feita em copos, sacos ou bandejas, é aconselhável fazer o desbaste, deixando a planta mais vigorosa.
O substrato para enchimento dos recipientes que irão receber as sementes deve conter partes iguais de solos arenoso e argiloso e esterco (1/3+1/3+1/3). Em condições favoráveis de temperatura e umidade, as sementes iniciam a germinação a partir do sétimo dia após a semeadura.
O plantio definitivo pode ser feito entre 45 e 60 dias após a semeadura, fase em que as plantas apresentam três a quatro folhas definitivas.
As covas devem ser abertas com o tamanho mínimo de 20 centímentros de largura por 20 centímetros de comprimento e 20 centímetro de altura. Se o solo for propenso ao encharcamento, é recomendável abrí-las sobre leiras de 20 centímetros de altura.
O cubiu pode crescer sem o uso de fertilizantes, mas neste caso, a produção de frutos é muito baixa. O maior rendimento alcançado nos experimentos realizados por pesquisadores do INPA foi utilizando os seguintes adubos e doses por planta no ato do plantio:
· 1 quilo de matéria orgânica (esterco curtido ou qualquer composto orgânico);
· ramas de superfosfato triplo;
· 50 gramas de cloreto de potássio;
· 10 gramas de uréia.
Aos quinze dias após o transplante, é recomendável aplicar 10 gramas de uréia por planta em cobertura e repetir a dosagem mensalmente, até o início da colheita.
Na época seca, recomenda-se irrigar o plantio e utilizar a cobertura morta, a qual consiste na colocação, em torno da planta, de palha, capim, casca de arroz ou resíduos de serraria. A cobertura morta evita o aquecimento do solo e permite a conservação de sua umidade por um perído de tempo mais prolongado.
Pragas e doenças
Pragas
Na Amazônia, a presença de numerosas espécies da família Solanaceae, espontâneas e vizinhas às áreas onde o cubiu é cultivado, constitui uma fonte de infestação. As pragas mais frequentes são as vaquinhas, ácaros e pulgões.
O controle pode ser feito, respectivamente, por meio de pulverizações com os seguintes agrotóxicos: Azimphos Ethil (Guzathion 400), Dicofol (Kelthane 185E) e Methamidophos (Tamarom 600 E), nas proporções indicadas pelo fabricante.
Doenças
Na fase de sementeira, a doença mais comum é a 'mela.' Esta moléstia é causada por fungos conhecidos como Pythium sp. e Rhizoctonia solani. Geralmente, isso ocorre quando o solo utililizado na sementeira está contaminado e um grande número de plantas muito novas ficam confinadas num espaço muito pequeno.
Os métodos simples para evitar que organismos patogênicos ataquem as plantas de cubiu na fase de sementeira são os seguintes:
1. tratamento do solo por meio de solarização (consiste em cobrir o solo com plástico transparente e deixar pelo menos 30 dias exposto ao sol);
2. regar o solo com uma solução de água sanitária (hipoclorito de sódio), numa proporção de 2,5 litros por 7,5 litros d'água;
3. utilizar solos de florestas virgens.
No campo foi constatado murchamento de plantas com presença do fungo Sclerotium rolfsii. Entretanto, na mesma área foram encontradas plantas não atacadas, sem sintomas de murchamento, indicando variabilidade genética para resistência a esse organismo.
Como medida de controle preventivo, recomenda-se a prática de rotação de culturas, a queima e a aplicação por meio de pulverizações, de Benomyl (Benlate 500), em forma de solução (30 gramas do pó molhável por 20 litros d'água) na região do colo da planta, uma vez ao mês.
Colheita

A colheita começa aproximadamente aos sete meses após a semeadura. Os frutos são considerados maduros quando apresentam a coloração amarela. São muito resistentes ao transporte e podem ficar armazenados em geladeiras, mantendo a sua conservação por um período de tempo muito prolongado. Em caso da inexistência de locais adequados para armazená-los, recomenda-se deixá-los, em locais frescos e bem arejados.
Comercialização
Geralmente, a comercialização do cubiu é feita em pequena escala por produtores rurais nas feiras e mercados das cidades interioranas.
Alguns agricultores, no entanto, estão cultivando áreas superiores a dois hectares e os frutos estão sendo comprados e utilizados pelos japoneses para extração de pectina, que é uma substância adicionada no processamento de outras frutas para dar o "ponto de geléia".
O cubiu apresenta potencialidades para a agricultura moderna, dadas a sua rusticidade, boa capacidade de produção e a possibilidade do aproveitamento dos frutos de mútiplas formas.
Com a seleção e melhoramento do material para ser cultivado na Amazônia, a população de baixa renda regional poderá contar, a curto prazo, com a melhoria da sua dieta alimentar. A médio e longo prazos, é possível que o aumento das áreas cultivadas estimulem os agricultores a aproveitarem a matéria-prima para desenvolver a indústria caseira a nível agroindustrial.


http://www.inpa.gov.br/cpca/areas/cubiu.html

•Physalis → Diego

Originária da Amazônica e dos Andes, a physalis possui variedades cultivadas na América, Europa e Ásia. Na Colômbia, é conhecida como uchuva e no Japão, como hosuki. É uma planta arbustiva, com folhas aveludadas e triangulares, que pode chegar aos dois metros de altura.

Tem tudo para ser considerada exótica: nome, aparência e preço. Apesar disso, no Norte e Nordeste do país é comum nos quintais e é conhecida por nomes que não podiam ser mais brasileiros: camapum, joá-de-capote, saco-de-bode, bucho-de-rã e mata-fome. Essa variedade nativa é a Physalis angulata, da grande família das solanáceas, a mesma do tomate, da batata, do pimentão e das pimentas.

As frutas são delicadas, pequenas e redondas, com a parte comestível protegida por uma delicada folha seca em formato de balão, assemelhada ao papel de arroz. A coloração vai do amarelo ao verde, passando pelo vermelho.

Bastante sofisticada, possui um sabor único, levemente ácido e adocicado, sem comparação com outra fruta. Muito versátil, a physalis é consumida ao natural e usada na preparação de doces, geléias, sorvetes, bombons e em molhos de saladas e carnes, aos quais acrescenta um toque exótico. Atualmente, tem sido muito utilizada, também, como tira gosto para degustação de vinhos. Mas, talvez, a mais perfeita de suas combinações seja com o chocolate (experimente mergulhá-las em fondue de chocolate).

Fonte: www.wikipédia.com.br
www.abc-da-amazonia.com.br

•Pau-rosa → Felipe

Pau-rosa (Aniba Ducke syn Aniba Duckei Kostermans) da família Lauraceae, também conhecida por: pau-rosa-mulatinho, pau-rosa-itaúba e pau-rosa-imbaúba.
Apresenta diferenças morfológicas e na composição do óleo essencial em relação à espécie nativa da Guiana Francesa, Aniba roseaodora Ducke.
Destaca-se na produção de óleo essencial de aroma agradável, rico em linalol e muito utilizado na indústria de perfumaria. O óleo para fins comerciais é obtido a partir da destilação da madeira.
É considerado uma das matérias primas do perfume Chanel n°5.
Devido aos riscos de extinção, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), condiciona os extratores de óleo de pau-rosa a fazer a reposição de mudas segundo quantidade exportada, sendo 80 mudas para cada tambor de 180 kg de óleo exportado; e condiciona o corte de seus troncos, na Amazônia, a 50 cm do solo, para que haja rebroto.
Diferenças no rendimento, nas propriedades físico-químicas e no aroma foram encontradas em função da parte da planta utilizada e das variações intraespecíficas. O óleo das folhas possui aroma adocicado e o da madeira apresenta aroma semelhante à lavanda devido a maior concentração de linalol dextro e linalol laevo, respectivamente. Diferenças no aroma também são evidentes entre óleos oriundos de regiões distintas, como as verificadas entre o óleo brasileiro e o franco-guianense.
Referências: 1. O. R. Gottlieb et al., Perfumery and Essential Oil Record, 253-257 (1964). 2. E. Gunther, The Essential Oils. New York: Van Nostrand Company Inc., v. IV, 183-193(1950).
[editar] Características
· Árvore de grande porte, podendo atingir trinta metros de altura e dois metros de diâmetro . O tronco é retilíneo e ramificado no ápice, formando uma copa pequena. Possui casca pardo–amarelada ou pardo-avermelhada, que se desprende em grandes placas.
· Folhas coriáceas ou rígidocartáceas, simples, alternas, obovadas, elípticas ou obovado-lanceoladas, com 6-25 centimetros de comprimento e 2,5-10 centimetro]]s de largura, margens recurvadas ou planas, face superior glabra e verde-escura e inferior pilosa e amarelopálida.

· Flores amarelo-ferruginosas, hermafroditas e diminutas, dispostas em panículas subterminais; possuem dois verticilos de tépalas; os estames, em número de nove, estão distribuídos em três verticilos com três estames em cada.
· Ovário central, súpero e com apenas um óvulo; o sistema de reprodução é de fecundação cruzada, garantida pela ocorrência de dicogamia sincronizada.
· Fruto baga glabra de coloração violáceo-escura, elipsóide ou subglobosa, com 2-3 centimetros de comprimento e 1,5-2 centimetros de diâmetro; exocarpo fino e polpa carnosa de coloração amarelo-esverdeada; está inserido em uma cúpula espessa de 1 centimetro de comprimento e provida de lenticelas lenhosas; contém 1 semente ovóide, com 2,6 centimetros de comprimento e 1,5cm de diâmetro.

•Cacau → Leonardo

A árvore que dá origem ao fruto chamado cacau, de nome científico Theobroma cacao, popularmente chamado de cacaueiro, cacau, árvore-da-vida, é da família Sterculiaceae, e sua origem da América Central e Brasil. Pode atingir até 6 metros de altura, possui duas fases de produção: temporão (março a agosto) e safra (setembro a fevereiro), a propagação é por sementes, e planta de clima quente e úmido, o solo ideal é o argilo-arenoso. Por ser uma planta umbrófila, vegeta bem em sub-bosques e matas raleadas sendo, portanto, uma cultura extremamente conservacionista de solos, fauna e flora. Pouco mecanizada, é uma cultura que proporciona um alto grau de geração de emprego. Encontrou no sul da Bahia um dos melhores solos e clima para a sua expansão.
O estado da Bahia é o maior produtor do Brasil, porém sua capacidade produtiva foi reduzida em até 60% com o advento da vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo fitopatogênico Crinipellis perniciosa. O Brasil então passou do patamar de país exportador de cacau para importador, não sendo completamente auto-suficiente do produto.
Apesar da enfermidade, o cacau ainda se constitui numa grande alternativa econômica para o Sul da Bahia e possui na CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) a sua base de pesquisa, educação e extensão rural. Com o apoio do órgão, cultivares clonais mais resistentes ao fungo têm sido introduzidas, porém uma alternativa de controle mais severo ao patógeno ainda se faz necessária. Esta alternativa pode vir futuramente com os resultados do Projeto Genoma Crinipellis perniciosa, que visa estudar o genoma do fungo e elaborar estratégias mais eficientes no seu controle biológico. É uma iniciativa da CEPLAC que conta com o apoio da EMBRAPA e de laboratórios em universidades da Bahia (UFBA, UESC e UEFS) e de São Paulo (UNICAMP).
É do cacau que se faz o chocolate através da moagem das suas amêndoas secas e moídas em processo industrial ou caseiro. Outros subprodutos do cacau incluem sua polpa, suco, geléia, destilados finos e sorvete.
Por ser plantado à sombra da floresta o cacau foi responsável pela preservação de grandes corredores de mata atlântica no sul do Estado da Bahia no Brasil.


Sementes de cacau no fruto
A fruta apresenta uma casca grossa e amarela quando madura, e precisa ser quebrada com alguma força para se abrir. Dentro, as sementes estão envolvidas por uma polpa branca de sabor ácido, aproveitada para doces e sucos. Das sementes, ou amêndoa, extrai-se o pó de cacau, de sabor amargo, que é a base para a confecção de chocolate. Para tanto, as amêndoas são secas, torradas e trituradas.
O cacau movimenta a economia da faixa originalmente de Mata Atlântica do litoral da Bahia, onde as árvores podem ser cultivadas sob a sombra das grandes árvores nativas. No entanto, um fungo conhecido como Vassoura-de-bruxa devastou as plantações nas últimas décadas, e a produção brasileira caiu de 470000 toneladas por ano para as atuais 120000 toneladas. Hoje o maior produtor mundial de cacau é a Costa do Marfim, com uma produção estimada em 1,3 milhões de toneladas em 2003/2004.

[editar] Curiosidades do cacau
O cacau era considerado pela civilização maia uma fruta dada diretamente pelos deuses aos homens. E, de tão importante, virou até moeda de troca. Nessa época na américa latina não se fazia do cacau o que conhecemos hoje como chocolate.
Atualmente, enquanto o chocolate movimenta globalmente uma economia de 60 bilhões de dólares/ano, os produtores de cacau ficam apenas com 3,3% da renda gerada.
Em Brasil, ele foi cultivado primeiramente na Amazônia, onde já existia em estado natural. Depois passou para o Pará e chegou à Bahia.
O Estado da Bahia produz cerca de 80% do cacau do Brasil (país cuja produção corresponde a mais ou menos 5% da mundial, sendo a Costa do Marfim o maior produtor do planeta, com aproximadamente 40% do total). A região cacaueira da Mata Atlântica, ambiente com recordes em biodiversidade no planeta, com 476 diferentes espécies vegetais por hectare, registrados pelo Jardim Botânico de Nova York, também pode ser chamada de Floresta de Chocolate.
Além de um bioma megadiverso em alto risco de extinção, a Mata Atlântica também é uma grife, um hot-spot do chocolate. As tradicionais fazendas de cacau, que hoje vendem o produto a cerca de 3 reais/kg, sem agregar valores, podem se transformar em Fazendas de Chocolate, gerando econegócios, rendas adicionais que ajudam a preservar a Floresta de Chocolate. O chocolate pode resgatar a floresta.
PNUD-Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, adotou o projeto Fazenda de Chocolate como integrante das Metas do Milênioda ONU

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cacau.

•Açaí → Bruna

O refresco e o sorvete, o palmito e o vinho de açaí são exemplos do largo emprego que essa palmeira brasileira
Suscita nas regiões onde cresce.
Característica da Amazônia e comum nos estados
Do Nordeste, o açaí ( euterpe oleracea) é planta de tal beleza
Que se difundiu pôr quase todo o País . Em geral o açaí se desenvolve numa touceira compacta, da qual emergem vários
Caules ou estipes delgados que chegam a 20m. de altura, em média, e são arrematados pelas palmas em copa.
O açaí é também chamado de açaizeiro, uaçaí,juçara,palmiteiro ou piná, nomes que o linguajar popular pode aplicar sem distinção a diferentes espécies do mesmo gênero, que pertencem à família das palmáceas.
Os frutos,fibrosos e roxos,dão em cachos, e contêm uma pequena amêndoa.Da polpa macerada se obtém um caldo,conhecido como VINHO DE AÇAÍ,assim chamado devido à cor violácea escura.
Os caules fornecem,além de palmito, madeira leve de construções. Das amêndoas se extrai um óleo verde-escuro e amargoso, usado na medicina caseira, sobre tudo como antidiarréico.

•Castanha do Pará → Alison

A castanha-do-pará, ou castanha-do-brasil é a semente da castanheira-do-Pará (Bertholletia excelsa) uma árvore da família botânica Lecythidaceae e nativa da Floresta Amazônica. É um fruto com alto teor calórico e protéico, além disso contém o elemento selênio que combate os radicais livres e muitos estudos o recomendam para a prevenção do câncer (cancro ou tumor).


Reino: Plantae




Divisão: Magnoliophyta




Classe: Magnoliopsida




Ordem: Ericales




Família: Lecythidaceae




Gênero: Bertholetia




Espécie: B. excelsa




Castanha com casca




É altamente consumida pela população local in natura, torrada, ou na forma de farinhas, doces e sorvetes. Sua casca é muito resistente e requer grande esforço para ser extraída manualmente.A castanheira (Bertholletia excelsa H.B.K) é conhecida também como castanha-do-Brasil e castanha-do-Pará e Brazil nut ou Para nut. Na 3ª Convenção mundial de Frutos Secos ocorrida 92 em Manaus, com a participação de mais de 300 empresários, convencionou-se chamá-la de castanha-da-Amazônia.




Após a decadência da borracha, a castanha-do-Brasil passou a constituir o principal produto extrativo para exportação da Região Norte do Brasil, na categoria de produtos básicos. A exploração de exemplares nativos desta árvore é protegida por lei (Decreto 1282 de 19 de outubro de 1994) e seu fruto tem elevado valor econômico como produto extrativo florestal, mas não impede seu plantio com a finalidade de reflorestamento tanto em plantios puros quanto em sistemas consorciados. Contudo, o avanço da fronteira agrícola na Amazônia vem reduzindo progressivamente o extrativismo da castanha; sua derrubada pelas frentes de penetração da madeira e da pecuária, empurrou para áreas cada vez mais distantes os intermediários entre o coletador e os donos das usinas de beneficiamento.




A castanheira apresenta várias aplicações: a) "ouriços" como combustível ou na confecção de objetos, mas o maior valor é a amêndoa, alimento rico em proteínas, lipídios e vitaminas podendo ser consumida ou usada para extração de óleo; b) do resíduo da extração do óleo obtém-se torta ou farelo usada como misturas em farinhas ou rações; c) "leite" de castanha, que é de grande valor na culinária regional; c) madeira com boas propriedades, sendo indicada para reflorestamento e empregada tanto na construção civil como naval.




O beneficiamento pode ou não ser feito. As castanhas com casca podem ser vendidas desidratadas ou semi desidratadas ou ainda a granel (sem beneficiamento). As castanhas sem casca (amêndoas) são obtidas quebrando-se manualmente e podem ser vendidas com ou sem película. Devido ao formato irregular, há uma grande porcentagem que se quebra (Vianna, 1972).Segundo Sant’Anna (1985), aproximadamente 10% delas se quebram, reduzindo seu valor comercial a apenas 60%do das castanhas perfeitas e a utilização dessa quantidade, bem como parte da produção na forma de subprodutos, é alternativa para o aproveitamento dessa matéria-prima de alto valor agroindustrial. Yokoya et al. (1971) consideram que o armazenamento e a conservação da castanha-do-pará constituem os problemas mais importantes para sua comercialização.




A castanha somente poderá ocupar um local de destaque na pauta de exportações e de mercado interno a partir do momento em que houver uma política de estímulo destinada ao produtor extrativista, mantendo o homem na floresta e aumentando a produção extrativista.

•Cogumelo-do-sol → Vitor

Agaricus blazei é um cogumelo comestível, conhecido comercialmente como cogumelo-do-sol (marca registrada no Brasil). Este cogumelo foi reclassificado corretamente para Agaricus brasiliensis por S. Wasser et al. (WASSER et al. 2002).

O Agaricus brasiliensis é uma espécie nativa do Brasil, tido como medicinal e com grande potencial terapêutico pode ser também um cogumelo comestível. É um fungo aeróbio que degrada material orgânico rico em celulose, hemicelulose e lignina para obter energia.

PROPRIEDADES CURATIVAS: JUNÇÕES: alivia reumatismo, artrite, tira dores de extremidades musculares. CABEÇA: mantém a cabeça saudável, livre das dores e enxaquecas. CÂNCER: impede o aparecimento, cura alguns casos, principalmente de pele. FÍGADO: melhora suas funções, amolece o fígado duro e resolve problemas vesiculares. CORAÇÃO: alivia e melhora as doenças cardíacas. MÚSCULOS: alivia músculos endurecidos e relaxa o músculo da nuca. OBESIDADE: cura a obesidade queimando gorduras. OLHOS: reabilita a potência e elimina a catarata. CABELOS: reafirma a cor original e evita a calvície. PULMÕES: fortifica, cura bronquite, asma e elimina tosse. RINS: cura suas enfermidades, melhor a urina e elimina cálculos renais. SANGUE: baixa o colesterol, amacia as veias endurecidas, cura em alguns casos níveis baixos de diabetes, diminui a hipertensão, cura as hemorróidas, mantêm o corpo fresco no verão e aquecido no inverno.

Experiências caseiras comprovam que o Agaricus se alimenta unicamente de glicose, e de que ele consegue se reproduzir em meio ao àcido clorídrico (mesmo tipo de àcido encontrado no nosso estômago)

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Agaricus_blazei

•Copaiba → Yasmin

A copaíba é muito utilizada pelas etnias da AMAZÔNIA como um ótimo local para a espera de caça.

A copaíba fornece o bálsamo ou óleo de copaíba, um líquido transparente e terapêutico, que é a seiva extraída mediante a aplicação de furos no tronco da árvore até atingir o cerne. O óleo da copaíba é um líquido transparente, viscoso e fluido, de sabor amargo com uma cor entre amarelo até marrom claro dourado. O uso mais comum é o medicinal, sendo empregado como anti-inflamatório e anticancerígeno. Pelas propriedades químicas e medicinais, o óleo de copaíba é bastante procurado nos mercados regional, nacional e internacional.



Uso da copaíba:

A copaíba é incrivelmente poderosa, um antibiótico da mata, que já salvou vidas de muitos caboclos e índios seriamente feridos. Em algumas regiões, o chá da casca é bastante utilizado como anti-inflamatório. Em Belém, a garrafada da casca está sendo utilizada como substituto do óleo de copaíba. Nos Andes do Peru, o óleo de copaíba é utilizado para estrangúria, sífilis e catarros.

Remédio universal da Amazônia
A Medicina tradicional no Brasil recomenda óleo de copaíba hoje como um agente antiinflamatório, para tratamento de caspa, todos tipos de desordens de pele e para úlceras de estômago. Copaíba também tem propriedades diuréticas, expectorantes, desinfetantes, e estimulantes, e vem sendo utilizado nos tratamentos de bronquite, dor de garganta, anticoncepcional, vermífugo, dermatose e psoríase, e ainda, como combustível para clarear a escuridão da noite, substituindo a função do tradicional óleo diesel nas lamparinas.



Seu habitat



Sua presença é constatada nas florestas que vão do Paraná, Centro-oeste ao Nordeste Brasileiro.
Quando adulta pode chegar a 40 metros de altura e suas sementes são propagadas por diversos pássaros e animas no seio da floresta.
Por suas sementes serem muito apreciada por pássaros e animais a copaíba é muito utilizada pelas etnias da AMAZÔNIA como um ótimo local para a espera de caça.




quinta-feira, 9 de agosto de 2007

•Guaraná → Aléxia

As propriedades estimulantes e os diversos usos ampliam os negócios com esta fruta da Amazônia brasileira Nome popular da fruta: Guaraná (guaraná, narana, guaranauva, guaranaina, guaraná-da-Amazônia) Nome científico: Paullinia cupana H.B.K. var. sorbilis (Mart.) Ducke Origem: Brasil (Amazônia) Fruto: Os frutos apresentam a coloração vermelha e, em menores proporções, alaranjadas e amarelas. Quando maduros abrem-se parcialmente, deixando à mostra 1 a 3 sementes castanho-escuras, com a metade inferior recoberta por um espesso arilo branco. A colheita é realizada nesse estágio, para que as cápsulas (casca) não se abram totalmente, evitando a queda das sementes. A fruta possui guaraína, substância parecida com a cafeína, que possui propriedade estimulante, aumenta a resistência nos esforços mentais e musculares, diminui a fadiga motora e psíquica. Planta: Arbusto de clima tropical, quente e úmido, o guaranazeiro é uma planta perene e trepadeira. Pode atingir até 10 metros de altura quando tem como suporte as árvores da floresta. Em cultivos isolados tem porte de arbusto, em forma de moita, crescendo no máximo 2 ou 3 metros. Cultivo: O Brasil é o único produtor comercial de guaraná do mundo. A produtividade média da cultura no Brasil é de 298 kg/ha. A baixa produtividade é justificada pelo pequeno uso de mudas de clones selecionados, plantio de variedades tradicionais não melhoradas, idade avançada dos guaranazais, alta incidência de pragas e doenças e falta de tratos culturais adequados. Para a produção comercial, os produtores devem buscar sementes ou mudas (clones) selecionadas. Os especialistas na cultura recomendam que o guaranazeiro seja propagado através do enraizamento de estacas (ramos retirados da planta, herbáceos, não lignificados e com as folhas totalmente expandidas). A produção de mudas por sementes, devido à grande variabilidade genética existente entre as plantas de guaraná, não é recomendada, pois produzem um pomar desuniforme e de produtividade muito variável. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária tem lançado cultivares selecionados e de alta produtividade. Além da alta produtividade – os clones produzem de 400 gramas a 1,5 quilo de sementes por planta –, as plantas são resistentes à antracnose, doença causada pelo fungo Colletotrichum guaranicola que traz sérios prejuízos à lavoura. A muda obtida por clonagem (propagação vegetativa) apresenta a vantagem de menor tempo de formação, de sete meses, enquanto a muda tradicional, produzida a partir das sementes, demora 12 meses para ficar pronta e ir ao campo. Os clones apresentam precocidade para o início da produção, em média, de dois anos, contra quatro anos das plantas tradicionais. A produção comercial estabiliza-se após três anos do plantio, no caso dos clones, e em cinco anos nas plantas tradicionais. Além disso, a sobrevivência dos clones no campo, após um ano de plantio, supera 90%, enquanto nas plantas provenientes de sementes, geralmente fica abaixo de 80%. O fruto do guaraná deverá ser despolpado e torrado para comercialização. Após a colheita, os frutos são acondicionados em sacos ou amontoados em local limpo por até três dias para fermentação. O local deve ter piso de cimento ou cerâmica e, de preferência, ser fechado, para evitar acesso de animais. A fermentação facilita a retirada da casca, tanto manualmente ou com equipamentos apropriados. Após o despolpamento, as sementes são lavadas em água limpa e classificadas em dois tamanhos, por peneira com malha de 6 mm. Após a classificação, as sementes são torradas separadamente, possibilitando a uniformização do ponto de torrefação e a obtenção de um produto homogêneo. A torrefação é feita em tacho de barro ou metálico, em fogo brando, mexendo-se as sementes constantemente para melhor distribuição do calor. A torrefação em tacho de barro é mais usual e leva de quatro a cinco horas, enquanto no tacho metálico, este tempo é de cerca de três horas e meia. Para a indústria de refrigerantes, as sementes estarão prontas quando atingirem o "ponto de estalo" ou umidade em torno de 5% a 7%. Para o guaraná em bastão, a umidade deve ser de 8% a 12%. As sementes são armazenadas em sacos aerados, de preferência de fibras naturais, como aniagem ou juta. O tempo de armazenamento, desde que em condições adequadas, pode alcançar até dezoito meses. Usos: O guaraná é processado e consumido na forma de pó, bastão, xaropes e extratos. Nos refrigerantes o conteúdo mínimo exigido de sementes de guaraná é de 0,2 g e o máximo de 2 g/litro ou o seu equivalente em extrato. É, ainda, utilizado na fabricação de bebidas energéticas, sorvetes, fármacos, cosméticos, confecção de artesanato, entre outros usos. Mercado: A produção brasileira de guaraná é praticamente toda consumida no mercado interno. Estima-se que pelo menos 70% da produção seja absorvida pelos fabricantes de refrigerantes, enquanto o restante é comercializado na forma de xarope, bastão, pó, extrato e outros subprodutos. Pequenas quantidades são exportadas.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

•Graviola → Kevin & Victória

Planta de clima tropical e subtropical existe em produção desde a América Central até a região sul do Brasil. Árvore perene em forma piramidal atinge até 8 metros de altura.Congrega 75 gêneros e mais de 600 espécies sendo apenas 4 comestíveis: Annona, Rollinia, Uvária e Asimina. No Brasil a produção da fruta concentra-se nas regiões norte e nordeste do país e em franca expansão no Estado do Espírito Santo.Sua propagação se faz por sementes obtidas a partir de plantas e frutos saudáveis e bem desenvolvidos. A germinação é rápida e abundante.Requer solos férteis, de arenoso a argiloso, bem drenados, profundos com PH entre 5,5 a 6,5. Inicia a produção em 2 a 3 anos a partir da semente. Após 4 meses da floração os frutos iniciam a maturação e sua produção vai de agosto à março, dependendo da região do país. Produz frutos com tamanho que vão de 15 a 25 centímetros de comprimento com até 20 centímetros de diâmetro com peso variando de 500 grs. a 1 quilo. Tem sabor e aroma adocicado, muito agradável, e pode ser consumido ao natural, em sucos, geléias, compotas, bolos e sorvetes. Em pesquisas mais recentes realizadas nos Estados Unidos por mais de 20 laboratórios e pela médica e pesquisadora Dra. Leslie Taylor, constatou-se que a graviola contém substancias anticancerígenas e cytotóxicas com potencialidade 10.000 vezes mais que a adriamicina, uma droga utilizada na quimioterapia. Além desta descoberta fantástica, verificou-se que a atuação destas substâncias são seletivas combatendo apenas as células cancerosas e preservando as células saudáveis e sem os efeitos colaterais desagradáveis da quimioterapia. Pesquisadores do EUA e outros países descobriram que a graviola destrói vários tipos de câncer. Dentro de um tubo de ensaio, a graviola mata as células do câncer 10.000 vezes mais rápido do que o melhor medicamento usado nos hospitais, mas até hoje os laboratórios farmacêuticos não conseguiram sintetizar a graviola para patentear um remédio, por isso ela só é usada na forma natural. É boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras, incrementando o cardápio com vitaminas e minerais, bom para a saúde. É ruim para pessoas com caxumba, aftas ou ferimentos na boca, que devem evitar consumí-la in natura, pois sua acidez é irritativa e pode provocar dor.

http://www.geocities.com/atine50/frutas/graviola.htm

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terça-feira, 7 de agosto de 2007

1º POST *APRESENTAÇÃO*

Eaw galeraaa, essi akee é u blogão da 7b,noix vae posta u Trab de Ciencias akee pra amostra de informatica, sou u Eduardoo mas xama de Testahh ou Duh,eu que fiz a parte mais técnik du blogão, espero que gostem ^^.

U Trab. é sobre plantas da Amazonia, descobrir pra q serv as planta, aond encontra ,e us principio ativo(essa é a part mais chata xP)

Noix nem começo u Trab. intaum se quisé ajuda tae u e-mail: agua-nela-z.n@bol.com.br


(sei que prometi que ia se duh hot, mas deu uns problema akee dae fixx da Bol msm)

Hããã ....que mais? aa achu q é só!!!

Flw ae vo joga... dpois posto mais alguma coisa,FUI!!!!